Gotículas de Orvalho

Silêncio que se sente que cala, que persiste, é algo que vive resiste é como lago que inunda, é imagem que perpassa deixa rosto de tristeza aprisiona e perde a graça... Mexe remexe cá dentro na caixinha do pensamento é relâmpago persistente,, vai e volta atordoa... São frases balbuciantes repassam atravessam a mente, como gravação cerebral aturde negativamente... Talvez Sussurro que voa calcorreando o tempo no calendário da vida interminável contratempo... é encontro de nulidade parecem frases ditadas insistem permanentemente que ressoam inacabadas... Silêncio que afeta o intelecto desfaz-se, apaga-se,  pesa, na memória relutante, enfraquece de hora a hora como sombra, ou nuvem escura, que vai e vem e volta sempre!!

Sei que me amas pré-rima só por ti eu viverei amor monótona, melancólico  inalado, inspirado, alquimia de outrora aos poucos é desconectado... Diz-me porquê solidão que me roubas a ilusão a magia e o encanto, deste meu olhar de pranto por cada vez que rabiscar já não tem o mesmo encanto... Sentimento em demasia não age como poesia quisera eu o descartar, numa tarde à beirar-mar minha mente refrescar... Oh, nada que se deite fora! Quimeras e fantasias sussurram ao som da mente, como a citara e a harpa são música em teoria...

A vida seria mais bela se caminhos fossem flores se pétalas não desfolhassem inalassem só amor... Nunca tristeza viesse lágrimas não existissem lugar onde espinhos nascem alegria não pereça... Que doçura seja luz que magia seja esperança onde paz jamais falte haja um mundo de criança... Pensemos num mundo melhor cabe a cada um de nós, comecemos na família incutamos educação, respeito não percamos os valores que Deus  plantou no seu peito!!